domingo, 18 de novembro de 2012

Capítulo 6: "Foi só uma aventura"

Ele lembrou-se das minhas palavras daquelas que lhe dissera antes de estarmos em momentos realmente românticos, eu dissera-lhe que não queria fazer amor com ele antes de termos uma relação e ele quis começar uma relação séria comigo antes de o fazermos, ele não sabia o que sentia mas mesmo assim arriscou. Eu sorri ao ouvir a sua pergunta, fechei os olhos, pensei durante alguns segundos, respirei fundo, bem fundo e respondi:


-Sim, pode ser.-abracei-o-Mas eu ainda não sei o que sinto por ti e não sei o que tu sentes por mim.- Olhei-o olhos nos olhos era uma maneira de lhe perguntar o que sentia por mim e de lhe confessar que também eu estava confusa quanto aos meus sentimentos, algo que nunca aconteceu comigo antes e assumi-lo em voz alta era difícil mas eu tinha de lho dizer. Ele beijou-me mas desta vez um beijo na bochecha e sorriu e respondeu bem encostado ao meu ouvido em forma de sussurro:


-Eu também não sei o que sinto por ti mas estou disposto a descobrir e irei ajudar-te a descobrir o que também sentes por mim.-beijou-me.-Afinal és a minha princesa e a minha namorada. -Eu sorri e decidi responder-lhe á altura:


-Não sou tua princesa nem de ninguém ouviste?!-beijei-o.-Quanto ao namorada podes-me chamar porque é isso mesmo que somos.-Sorrimos cumplicemente.
Ele encostou-se á parede sentado e eu sentei-me de frente para ele e comecei a beijá-lo no pescoço, nas bochechas, na barba, mordi-lhe os lábios e dei-lhe pequenos beijos na orelha, ele beijava-me no pescoço e tocava-me no fundo das costas puxando-me contra o seu corpo, como estávamos com pouca roupa vestida o desejo tornava-se cada vez maior, eu não sei dizer bem aquilo que senti, eu tinha desejo do seu corpo, ele atraia-me, ele parecia-me tão perfeito, pode parecer foleiro mas parecia retirados das mãos de Deus de tanta perfeição junta. Ele tirou-me o soutien mas não me pediu porque eu dissera-lhe que gostava mais assim, estávamos com o corpo encostado e começamos a fazer amor, claro que tínhamos medo que o Nico e a Rita aparecessem e nos vissem assim mas esse medo só nos fazia sentir mais confiantes e mais desejosos, o medo deixava-nos ainda mais loucos. Eu gostei de fazer amor com ele não era a primeira vez para mim nem para ele mas era a forma como sempre sonhei fazer pode parecer discurso de uma mulher apaixonada mas eu tinha entendido que o que sentia era apenas atração e desejo de um homem e não amor, porque esse eu prometi que não o sentiria mais e muito menos porque aquela pessoa que eu mal conhecia e que no meu ver não queria uma relação séria mas sim mais uma “aventura”. Mas soube-me bem e delirei, devo confessar que não coloquei limites a mim mesma, agarrava-o nos ombros e não medi a minha força, arranhei-o sem medos e ele deixava e fazia pressão sobre o meu corpo para os unirmos ainda mais, em qualquer parte do corpo.
Adormecemos depois de o fazermos, ele sentado com as costas apoiadas na parede e eu com a minha cabeça na sua perna, acordei minutos depois e decidi acordá-lo nem que fosse para nos vestirmos para o Nico e a Rita não nos verem assim. Ele acordou e disse:


-Afinal não foi um sonho, foi tão bom!-sorriu e beijou-me.


-Não foi sonho nenhum foi bem real acredita-belisquei-o.-Por isso é que o quero repetir agora veste-te que vamos tomar banho.


Vestimo-nos e enquanto ele vestia os boxers voltou-se de costas para mim e eu notei que tinha deixado a minha marca nele, estava arranhado eu sorri mas decidi não lhe dizer, ele sorriu depois de me ver a sorrir mas não entendeu o porquê. Depois levou-me até uma casa de banho que sem exagero era do tamanho da minha cozinha e sala juntos (não estou a exagerar!), ligou o jacuzzi e ainda não tinha a água toda e as famosas “bolhas” ainda não funcionavam quando me colocou lá dentro e repetimos. Foi melhor do que da primeira vez mas desta vez não senti atração nem desejo, eu não sei dizer o que senti só posso dizer que amor não foi, porque eu acredito que é preciso conhecer uma pessoa para a amar e eu mal o conhecia pessoalmente porque conhecia-o muito bem no seu trabalho. Adormecemos novamente e eu acordei horas depois, a água estava gelada mas não tive coragem para o acordar decidi então deixá-lo estar, olhei para o meu relógio e ainda era cedo não passava das 7h, e agarrei no meu batom vermelho e decidi deixar-lhe uma mensagem no espelho da casa de banho:
“Foi bom enquanto durou mas acabou”.
Depois procurei as minhas roupas pela casa e fui-me embora dali e decidi enviar uma mensagem horas depois para a Rita.

Qual será a reação de Garay quando vir a mensagem de Qeu?
Será que ele irá atrás dela e lutará por amor? Porque terá Raquel fugido?

Sem comentários:

Enviar um comentário