segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Capítulo 29 “Há impulsos que não conseguimos controlar...”

-Qeu. – Fez uma curta pausa apenas o suficiente para tentar controlar a respiração. – Há impulsos que não conseguimos controlar, sentimentos que tentamos esconder e não dá. E eu quero-te agora, neste momento, comigo a meu lado. Sem pensar em mais nada, não quero saber se já decidiste ou não, não quero pensar se amas o João ou a mim. Eu quero aproximar-me de ti, sentir esses lábios nos meus e poder sentir que és minha. Nem que seja uma última vez. – Disse tudo aquilo sem me dar tempo de reagir e mesmo se tivesse dado eu não sabia o que fazer. Tinha sido completamente apanhada desprevinida. Foi bom ouvi-lo dizer que me queria a seu lado, que me queria só para ele e senti que o sentimento era recíproco. Ele aproximou-se lentamente de mim, de forma a entrar em casa, e eu fugia dele, não era por não querer, mas era o que os meus instintos me mandavam fazer. Um arrepio percorreu o meu corpo, atravessou a minha espinha, já tinha sido dele, ele já tinha estado dentro de mim, já tinha tomado os meus lábios de assalto por bem mais que uma vez. E lembrar-me disso fazia-me sorrir, soube-me bem e gostava de repetir. Ele fechou a porta e agarrou-me pelas costas, puxando-me ferozmente contra o seu corpo. O seu desejo falava alto, alto de mais e o meu, embora controlado, começava a ser acordado por aquele que estava bem vivo no Ezequiel. Encostou-me á porta e pousou as mãos na porta ao meu lado, de forma a cercar-me. As minhas mãos foram para o fundo das suas costas e agarraram-se á camisola embora o meu desejo fosse sentir a sua pele a tocar na palma das minhas mãos, mas não só, queria sentir os nossos corpos embaterem um no outro. Ele tomou os meus lábios de assalto e uniu-os num beijo que nunca fora descrito como calmo, sempre tivera um ritmo alucinante, repleto de amor, mas também de vontade de o amar. De o sentir, de o aproximar de mim a cada instante. O beijo só terminou quando nos escasseava o ar, foi bom voltar a tomar aqueles lábios e sentir as nossas línguas como uma só, apenas quatro dia desde o último mas sem arrependimentos desta vez. Sem outro sentimento a invadir-me a alma.
Depois do beijo terminado, continuei de olhos fechados, tinha medo que fosse um sonho e se os abrisse ele acabava, voltava á triste realidade de estar apaixonada por dois homens e de ambos estarem desiludidos comigo, magoados demasiado. E merecia-o por tudo o que lhes tinha feito de pior, fui egoísta.

-Secalhar não devia ter feito isto. – Confessou estando ainda há minha frente e eu sem abrir os olhos a sentir a respiração pesada sobre a minha face. – Mas já me vou embora. – Colocou a mão sobre a fechadura para sair, mas eu não queria que ele se arrependesse ou que não o repetisse.

-Beija-me. – Pedi num suspiro pouco audível até para mim.

-Qué? – Perguntou ele, naquela palavra que de portuguesa tinha pouco. Devia  ter origens espanholas. Não sabia senão tinha ouvido bem ou se queria apenas voltar-me a ouvir-me suplicar algo assim.

-Beija-me. – Disse com o tom de voz mais alto e audível. Mas ainda sem abrir os olhos, não tinha coragem – Faz-me acreditar que isto não é um sonho! Tenho medo de abrir os olhos e não ser real. De ser apenas a minha imaginação a falar. – Confessei honestamente.

Ele voltou a fazer dos meus lábios seus e só Deus sabe o quão bom era sentir-me assim. Amada. Sentir que era real, não porque o vi a entrar na minha casa e dizer aquelas palavras, mas sim porque sentia o seu perfume entranhar-se nas minhas narinas, o doce sabor da sua boca a tocar na minha e a sua língua a fazer uma sintonia perfeita com a minha. A sua mão, embora com vergonha, irrequieta e com vontade de explorar mais. Este beijo foi o oposto do último, o primeiro demonstrava desejo, paixão ardente e sangue a fervilhar nas nossas veias, este foi apenas o desenrolar dos seus sentimentos, que eu sentindo ou não, correspondia de forma igual. As minhas mãos foram até ao seu peito, não porque adorava tocar-lhe, não porque é algo muito sensual que ele tem, mas porque fazia-me sentir no meu porto de abrigo, me fazia refugiar do mundo, me fazia sentir simplesmente feliz.
O beijo terminou novamente porque o ar começava a escassear, mas nenhum de nós tinha coragem para nos separarmos, para não nos sentirmos próximos e aquele sentimento era puro. O amor não é puro, repito. Amar é uma atitude ingénua, esperamos sempre algo bom mesmo depois de cairmos milhares de vezes, é algo que na vida cometemos digamos, este “erro”, por mais vezes que digamos que não, mas apaixonar-me nunca foi meu objetivo para estes anos de vida. Sentir-me tão surpreendentemente bem ao lado dele não estava nos meus planos, não queria depender de ninguém para me sentir assim, mas com ele sentia. E nem quando beijei o João pela primeira vez depois do tempo nos impedir tantas vezes me soube tão bem, tão genuíno.
Encostei a minha cabeça ao seu peito e ele encostou os lábios á minha cabeça.

-Te quiero tanto mujer! – Disse e embora eu não seja muito entendida de espanhol, deve querer dizer: “amo-te muito mulher”. Mas eu não quero um “te quiero”, eu quero um “amo-te”, dito na minha língua para não deixar sombra de dúvidas! Nunca me apaixonei por palavras, mas por gestos, mas era algo que o João levava a melhor sobre o Ezequiel. Tinha o dom da palavra para comigo, dizia-me quantas vezes fosse preciso que me queria para ele, que era feliz comigo. Embora também tivesse atitudes lutadoras e românticas, acarinhava-me ouvir aquilo. Engoli em seco, sentia-me com ele como nunca me sentira com o João, mas também pode ser o sentimento de isolamento, de me sentir sozinha e que os tinha desiludido.

-Ezequiel. – Confessei com a minha cabeça pousada no seu peito, enquanto ouvia o seu coração bater rápido. – Não quero que te arrependas de nada aconteceu quer no passado, como no presente ou no futuro comigo. Tudo acontece por algum motivo, não quero saber qual, quero é desfrutar do momento. – Disse pela primeira vez afastando-me do seu peito e olhando-o olhos nos olhos. – Apaixonei-me não foi pelos teus arrependimentos, ou das tuas desistências, apaixonei-me pela tua convicção, garra e determinação. Pelo teu espírito lutador. Que me faz feliz como nenhum homem fez. – Confessei um pouco... Reticente. Ele não precisava de saber a verdade toda mas eu disse-lhe sem meias palavras. Diretamente. E vi um sorriso brilhante no seu rosto, um sorriso vitorioso.


-Tu já tomaste a tua decisão, não queres é assumi-la para ti mesma. – Disse ele. – Tens medo de nos perderes, de te magoares. Mas eu esperarei, confiante que um dia te chamarei de minha mulher. – Disse vitorioso.

-Calma contigo meu menino! Roma e Pavia não se fizeram num dia, não faz parte dos meus planos casar-me com alguém, não quero passar a ser a “senhora mulher de alguém” e neste caso a senhora Garay. Não! – As minhas opiniões eram convictas. – Em segundo presunção e água benta cada uma toma a que quer! O João é um forte candidato e teu adversário, nunca me dês por conquistada. – Adverti. Não gosto que me tomem por garantida. E preferi sair daquela conversa cujos rumos eu desconhecia mas tinha medo de me atravessar por caminhos e trilhos e ver-me encurralada porque não sabia o que responder ou fazer. Ainda não sabia o que sentir por cada um deles.

-Nunca pensei conhecer uma mulher como tu! – Confessou dando-me um beijo na testa que só parou na gola da minha camisola, percorrendo o meu pescoço. Encostado ao meu ouvido disse. – Tens cara de menina mas és uma mulher de corpo e desejo! Fazes-me sentir um homem! – Aquilo é que se chamava ir direto ao assunto, sem meios modos ele foi direto ao ponto da questão: sexo. Ele precisava de sexo e eu sentia-me carente, não me ia arrepender, tudo acontece por algum motivo. Talvez a intenção não fosse o sexo, mas sim o que eu lhe fazia sentir enquanto pessoa. Mas os meus pensamentos já estavam bem longe das possíveis primeiras intenções do Ezequiel, centravam-se apenas nas segundas, que eu também as tinha. De primeiras e boas intenções está o inferno cheio, eu queria algo: arrojado. Levei-o para a sala e pedi-lhe para ficar ali. Ele obedeceu-me e sentou-se no sofá de pernas abertas, óptimo estava em posição perfeita para o tomar de assalto, ou seja pôr o meu plano em prática. Fui para o meu quarto e abri os armários. Não queria algo demasiado revelador, nem demasiado provocador, queria algo ousado e simples. Optei por uma lingerie vermelha, haveria algo mais provocador que uma mulher com lingerie vermelha totalmente há disposição de um homem?

Não havia vergonha, ele já me tinha visto com outras roupas interiores, outras vezes até sem ela. Já que ele me tinha apanhado desprivinida, iria vingar-me! Passei os corredores em direção á sala, entrei devagar e logo ele olhou de alto a baixo. Tirando medidas possivelmente, surpreendido abriu até a boca e por fim disse:

-Bem... Tu és mais que direta ao assunto! – Sorri ainda na porta de entrada da sala enquanto nos olhavamos.

-Quis poupar-te trabalho! – Sorri. -Agora vais-me fazer gemer de prazer, gritar eufórica e irritar os meus vizinhos ou vou ter que te violar? – Perguntei sem timidez, ele sabia surpreender-me e eu sabia intimidá-lo, com um “jogo sujo” que não tenho medo de fazer. Ele ia levantar-se mas eu aproximei-me dele e fi-lo continuar sentado no sofá, pousei o dedo indicador sobre os seus lábios. Ele abriu as pernas e eu via pelo seu olhar o desespero, a vontade de cumprir o que lhe tinha dito. Sentei-me de frente para ele e abri as minhas pernas de forma a estar frente a frente a ele. Desejava-o, isso não negava. Ele queria unir os nossos lábios mas eu não deixei, comecei a beijar-lhe desde a testa, passando pelo nariz e um toque rápido pelos lábios, beijei o queixo e segui pelo pescoço. Já perto da gola parei e olhei para ele. Estava morto de desejo, mas não incontrolável. Será que era crime deixá-lo a esse ponto e depois não o saciar? Tirei-lhe a camisola e mandei-a para o chão, tombei-o no sofá para ficar deitado e eu sentada na sua cintura, percorri os seus peitorais com beijos e passei pelos abdominais. O desejo fervilhava mais nele a cada instante, nela o desejo perdia o controlo. Olhou para ele antes do botão das calças, tinha o lábio inferior a ser mordido pelos dentes, talvez de forma a controlar-se. Tirei-lhe as calças vagarosamente e apenas consegui tirar da sua carteira um preservativo que estava na carteira, todos os homens tinham um e ele não era exceção. Senti uma sombra de “calor” mover-me, faltava pouco para me sentir totalmente bem. Gostava de entrar naqueles jogos perigosos e misteriosos com o Ezequiel. Depois das calças estarem no chão, deitei-me sobre o seu corpo e vinguei-me. Beijei os seus lábios de forma dura, rude até. Com demasiado desejo, com muita vontade. Ele agarrou-me com fúria e raiva, com sede de poder, será que um homem em boxers conseguia sentir-se assim? Pegou-me ao colo e deitou-me de barriga para o ar no sofá, fez dos meus lábios os seus, fez-me mais louca com um beijo. Começou a beijar o queixo dela, o pescoço e chegou ao peito. Fez uma pequena “brincadeira” com eles, deliciando-se mutuamente, acarinhando aquela zona do corpo que ele tanto gostava nela. De seguida, já notando que ela estava desejante, voltou para os seus lábios e num gesto rápido afastou o soutien do corpo dela, tombando de seguida no chão. Continuou a brincar com aquela parte do corpo, não sabia o porquê mas deixava-o louco puder pegar naquela forma no peito de uma mulher, já o tinha feito mas com Qeu era diferente e ela sentia o mesmo. Sentia-se bem com o seu corpo e o Ezequiel explorar assim aquela zona, seria útil a Qeu no futuro. Ela por fim, um pouco farta da “falta de atitude”, abriu os olhos e disse com raiva para Ezequiel:

-Põe-te dentro de mim! – Gritou e ele sem meias medidas fez-lhe a vontade. Despiu as poucas roupas que ainda estava no corpo dela enquanto eu fazia o mesmo, sabia bem despi-lo, ver o seu corpo nu em frente ao meu. E tocarem-se, só de o sentir tocar-me já me dava uma sensação totalmente diferente. Era bom vê-lo assim, admirá-lo, mas também sentir que iriamos fazer amor. Não era por o fazermos mas pelo que me fazia sentir, pelo sentimentos que explorava do lado dele. Ele voltou a unir os nossos lábios e aos poucos, devagar, entrava em mim. As minhas mãos foram para as suas costas, bem para perto dos ombros enquanto as suas mãos exploravam as minhas nádegas, as minhas pernas e o meu peito. Ora com beijos, ora com carinhos, queria explorar o meu corpo que já conhecia, mas queria conhecer melhor. As minhas mãos continuavam no mesmo sítio enquanto ele entrava e sai-a dentro de mim mas aumentando o ritmo, e sentia-me bem, sentia orgasmos e ele também, mas não gritava, queria que ele aumentasse o ritmo para só aí sentir a minha satisfação total. Colei os meus lábios ao seu pescoço e chupei um bocado de pele, deixando a minha marca, bem visível no pescoço. E repeti a proeza bem perto do peito, onde ele tinha um colar. O ritmo aumentava e as minhas mão arranhavam aquelas costas. Ele beijava-me os lábios e aumentava o ritmo a cada instante. Senti-me completa. Gritar de prazer, de satisfação. De exclusividade, aquele corpo dele estava apenas entregue a mim e eu era toda dele. Eramos nós e não havia sentimento como esse.
Os nossos corpos só se separam porque estávamos exaustos. E eu não conseguia “descolar” dele, por isso pousei a minha cabeça sobre o seu peito e deixei-me ficar deitada, fazendo círculos sobre o seu peito. Ele beijava-me a cabeça e eu sentia-me completa. Apesar de exaustos devido ao excesso de energias gastos estávamos bem. Até que o meu telemóvel tocou. Não me queria levantar para ir atender, mas o Ezequiel insistiu e eu acabei por ir. Olhei para o ecrã e vi a fotografia de quem me ligava. Era o João.

  

Aquela foto tinha sido tirada apenas para mim, pedi-lhe uma foto e ele enviou-me. Tirou-a só para mim e estava gravado o número dele como “Joãozinho <3”, depois do fim da nossa relação mudei o nome nos meus contactos mas continuava a gostar tanto dele que não cabia no meu peito. Amava-o mas será que o amava mais que o Ezequiel? Amava dois homens e tinha que optar. Engoli em seco e olhei para o Ezequiel, ele percebeu quem era, mesmo sem lhe dizer. Atendi a chamada e disse:

-Olá meu querido. – Olhei para o Ezequiel e viu engolir em seco. – Como estás? – Perguntei a medo.

-Qeu o que tens? Estás... Estranha. – Disse. E eu não sabia o que lhe dizer, não queria ser sincera, mas também não o queria enganar. Tinha de lhe mentir, para seu próprio bem, o que significava que o iria desapontar novamente.

-Fui correr para queimar umas calorias. – Era meio verdade, realmente tinha queimado calorias mas não tinha sido a correr. – E tu como te correu o jogo?

-Bem. Ganhamos e fiz uma assistência para um golo!

-Muitos parabéns! – Confessei sinceramente. – Tu mereces.

-Princesa, só te liguei porque vou agorinha apanhar o avião e queria que fossemos jantar, senão tiveres planos. – Estar com o João, horas depois de estar, daquela forma com o Ezequiel, não estava nos meus planos mas eu queria estar com ele, queria saber qual seria o impacto de estar com ele, depois daquele bom momento, saber o que sentia.

-Claro que posso ir... Jantar contigo. – Olhei para o Ezequiel e vi a desilusão na face dele. – Encontramo-nos onde?

-Vem ter comigo ao aeroporto daqui a duas horas. Agora preciso mesmo de desligar. Beijinhos até logo gosto muito de ti não te esqueças! – Disse e eu não queria responder do mesmo modo, não sabia se o sentia da mesma forma tão forte.

-Adeus... – Hesitei. – Beijinhos. – Desliguei o telemóvel e olhei para o Ezequiel. Notava-o magoado, talvez desiludido comigo. Mas não quis adiantar-me nas palavras para não magoar o Ezequiel.

-Vou-me embora. – Disse o Ezequiel. – Vais jantar com o João e não fico aqui a fazer nada.

-Não digas disparates Ezequiel. Não te dou mais do que vivemos porque não tenho energia para mais, mas olha até lá podemos trocar uns beijinhos e uns carinhos. – Aproximei-me dele com o único objetivo de o beijar.

-Qeu. – Levantou-se e fintou-me. – Eu vou indo é o melhor. – Começou a afastar-se em direção á saída de casa. – Depois falamos. – Mas eu agarrei-o por um braço e disse:

-Adoro-te. – Ele olhou-me admirado. – Te quiero hombre! – Atrevi-me pela primeira vez a falar espanhol. Coloquei as mãos sobre os seus ombros e beijei-o. Ele sorriu e deixou-se encantar. Deu-me mais um beijo e foi-se embora da minha casa. Ficando sozinha com os meus sentimentos, os meus pensamentos e as minhas emoções.
Vesti-me e arrumei o sofá que tinha ficado todo desarrumado, deitei para o lixo o preservativo que tínhamos usado e vesti-me. Vesti outra roupa por cima da interior que estava no meu corpo e fui para o aeroporto.

(No dia seguinte)
O jantar com o João, correu melhor que o esperado, falamos divertidos e animados, éramos melhores amigos e esse sentimento não mudava. Mas eu acabei por beijá-lo, talvez para saber o que sentia quando o beijava, porque hoje tinha sentido um turbilhão de sentimentos quando tive com o Ezequiel. Depois de o beijar, fugi. Fui para minha casa e não lhe disse mais nada, não atendi nem as chamadas, nem respondi ás mensagens. Voltei para minha casa e depois de tomar um banho que me ajudou a acalmar, deitei-me na minha cama, pacificamente. Pela diferença do que tinha sentido a beijá-los, já sabia quem amava mais, embora amasse ambos Já tinha tomado uma decisão e iria dizer-lhes. E estava certa dela. Estava convicta da minha escolha. Iria combinar algo com os dois e dizer-lhes, mas queria encontrar as palavras certas. Tinha medo de os perder, mas amava um dos “meus rapazes”, o outro eu também amava, mas eram sentimentos diferentes. Não queria perder nenhum, mas queria estar especialmente com...

Quem escolherá Qeu?
Será João ou Ezequiel? Será que o medo dela de perder algum terá algum fundamento?

1 comentário:

  1. Eu a meio da capítulo a pensar que ela ia ficar com o Garay, que já não havia como fugir e depois ela vai jantar com o João.
    Ela assim nunca mais se decide e que quero vê-la escolher a sua felicidade.

    Pronto, fico à espera do próximo
    Beijinhos.

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